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ROTEIRO DO AEROPORTo

DE SANTA MARIA

SANTA MARIA AIRPORT TOUR

CIRCUIT DE L'AÉROPORT

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O Edifício original (todo em madeira) foi construído para servir de alojamento aos oficiais generais da Base Aérea Americana (sendo designado pelos militares americanos de "Hotel Gink"). Quando a Base foi desmantelada, e durante cerca de 5 anos, passou a alojar o Diretor, o Subdiretor e Chefes de Serviço do Aeroporto e suas famílias, enquanto não eram construídas habitações em alvenaria (inexistentes na Base) mais condignas com os cargos que ocupavam (tarefa projectada pelo conceituado arquitecto Keil do Amaral). Após esse período de transição, o edifício foi entregue ao Grupo Bensaúde para instalar o Hotel Terra Nostra. Foi adaptado para esse fim, ajustando as divisões, uma entrada com átrio e recepção, à sua esquerda duas alas de quartos individuais, duplos ou de casal, todos com WC próprio, e à sua direita uma ampla sala de estar com lareira, biblioteca e algumas mesas de jogo seguida de restaurante e respetiva cozinha. O Hotel Terra Nostra explorava ainda o bar e o restaurante do terminal do Aeroporto Internacional e fornecia o catering dos inúmeros aviões em escala. No período áureo do Aeroporto, o Hotel tinha uma vida fervilhante, recebendo vários hóspedes afamados em trânsito entre a Europa e a América Central e do Norte e possuía orquestra ligeira própria que atuava aos fins-de-semana, transformando-se a sala de estar em salão de dança. Eram célebres também os serões de canasta, bridge ou póker que frequentemente ocorriam na sua sala de estar. Após a quebra das escalas transatlânticas, com o advento do jato e dos aviões de grande porte sem necessidade de reabastecer, também o Hotel (então já Hotel do Aeroporto), viria a perder o seu brilho. Em 1998, um incêndio de grandes proporções destrói por completo as suas instalações, apenas sobrando a enorme lareira de pedra de cantaria que aquecia a sala de estar. Foi em torno desta que se construíu o atual Hotel, que mudou o nome para Hotel Santa Maria, mantendo uma tipologia arquitetónica semelhante à do anterior, mas agora com estrutura de alvenaria a substituir a madeira.  

The original building (all in wood) was built to house the highest rank officers of the American Air Base (the US military named it "Hotel Gink"). When the Base was dismantled, and for about 5 years, it housed the Director, Deputy Director and Heads of Services of the Airport and their families, while waiting for the construction of masonry dwellings (nonexistent in the Base), more in accordance with the positions they occupied. After this transition period, the Building was transferred to Grupo Bensaúde to serve as Hotel Terra Nostra. It was adapted for this purpose, adjusting the rooms, an entrance with atrium and front desk. To its left, there were two wings of single, double or couple bed rooms, all with private toilet. To its right, a large living room with a basaltic stone fireplace, library and some gaming tables, followed by a restaurant and its kitchen. The Hotel Terra Nostra also managed the Bar and Restaurant of the Santa Maria International Airport Terminal and provided catering for the numerous aircraft technical stops. During the airports"golden period" the hotel had a busy life hosting several famous guests in transit between Europe and North and Central America and had its own orchestra.

After the diminishing of transatlantic refueling stops, due to the arrival of jet and larger airplanes with no need to refuel, the Hotel (then Airport Hotel) would lose its luster. In 1998, a major fire completely destroyed its facilities. Only the huge stonework fireplace that warmed the living room remained. The Hotel was rebuilt with a new name (Hotel Santa Maria) and keeping an architectural typology very similar to the previous one, but now with masonry structure replacing the wood.

Le bâtiment d'origine (tout en bois) a été construit pour loger les officiers les plus gradés de la base aérienne américaine (l'armée américaine l'a baptisé "Hôtel Gink"). Lors du démantèlement de la Base, et pendant environ 5 ans, il a hébergé le Directeur, le Directeur Adjoint et les Chefs de Service de l'Aéroport et leurs familles, en attendant la construction de logements en maçonnerie (inexistants dans la Base), plus en adéquation avec les postes qu'ils occupaient. Après cette période de transition, le bâtiment a été transféré au Groupe Bensaúde pour servir d'hôtel Terra Nostra. Il a été adapté à cette fin, en ajustant les chambres, l'entrée avec l'atrium et la réception. À gauche, il y avait deux ailes de chambres simples, doubles ou à deux lits, toutes avec des toilettes privées. À droite, un grand salon avec une cheminée en pierre basaltique, une bibliothèque et quelques tables de jeux, suivi d'un restaurant et de sa cuisine. L'hôtel Terra Nostra gérait également le bar et le restaurant du terminal de l'aéroport international de Santa Maria et assurait la restauration lors des nombreuses escales techniques des avions. Pendant la "période dorée" des aéroports, l'hôtel a connu une vie trépidante en accueillant plusieurs hôtes célèbres en transit entre l'Europe et l'Amérique du Nord et Centrale et disposait de son propre orchestre.

Après la diminution des escales de ravitaillement transatlantiques, due à l'arrivée des avions à réaction et des avions plus gros n'ayant pas besoin de se ravitailler, l'hôtel (alors connu comme l’hôtel de l’aéroport) a perdu de son éclat. En 1998, un incendie majeur a complètement détruit ses installations. Seule l'immense cheminée en pierre qui réchauffait le salon a été conservée. L'hôtel a été reconstruit sous un nouveau nom (Hôtel Santa Maria) on a conservé sa typologie architecturale très similaire à la précédente, mais une structure en maçonnerie remplace le bois.

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